EDUCAÇÃO SEXUAL

     A Educação Sexual refere-se a um conjunto de valores e informações referentes à sexualidade, transmitidos por diversos elementos sociais: família, escola, amigos, religião e percorre toda a vida, contando ainda com a influência cultural do contexto em que o indivíduo está inserido. As concepções sexuais ainda recebem o reforço da mídia e do núcleo social, e nos permite incorporar valores, símbolos, preconceitos e ideologias. 
      A Educação Sexual no lar ou na escola está sempre acontecendo, intencionalmente ou não. Assim, mesmo que a família ou os professores não falem sobre sexualidade ou não forneçam conhecimentos básicos sobre o tema, a Educação Sexual está acontecendo de maneira implícita: os comportamentos, as reações frente às perguntas, comentários (ou ausência deles) sobre sexo, os preconceitos, tudo isso são exemplos subjetivos de educação sexual. “Educação Sexual começa no útero da mãe e só termina com a morte. É um processo ininterrupto, e é através dela que vamos formando a nossa opinião, desfazendo-nos de coisas que ficaram superadas dentro de nós e, ao mesmo tempo, transformando nosso pensamento.” (Suplicy)
       Uma Educação Sexual saudável é aquela intencional, baseada na honestidade e que fornece todas as ferramentas necessárias para que o indivíduo realize escolhas saudáveis no campo afetivo e sexual. Tão ou mais importante do que saber ler, escrever e contar, a educação sexual vai além de ensinar de onde vêm os bebês.  Para que não se limite a um mero aprendizado do corpo humano, seus órgãos e funções, ela precisa estar agregada à formação de valores éticos e morais e do pensamento crítico, abrangendo todos os temas relacionados ao exercício da sexualidade: cuidados com o corpo, relacionamentos afetivos, identidade sexual, prevenção de DST/AIDS, respeito à diversidade, entre tantos outros.